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Política
Segunda - 04 de Julho de 2011 às 08:16
Por: Sissy Cambuim

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Após anunciar uma “caça aos infiéis”, o presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, afirmou que concorda plenamente com a proposta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que conseguiu derrubar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a justa causa para mudança de partido.

A medida, que já foi apelidada de “lei anti-PSD” ainda será submetida ao plenário e depois será encaminhada à Câmara Federal, onde terá Wellington como um de seus defensores. Isso porque, em Mato Grosso, os republicanos já começam a sentir na própria carne o perigo da debandada anunciada para o novo partido.

Diante da ameça de ver seu partido perder o posto de maior sigla do Estado, o deputado federal parece ter mudado de ideia, já que ele foi uma das lideranças que, em 2006, aproveitou a mesma janela que está sendo criada com o nascimento do PSD, para poder migrar do PPS para o PR sem o risco de perder o mandato.

Para frear a debandada para o novo partido, a proposta de Demóstenes precisa ser aprovada pelo Congresso até setembro, data limite para filiação daqueles que pretendem disputar as eleições municipais em 2012. Já o idealizador do PSD, prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, promete oficializar o partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo dia 30.

Enquanto a regra de fidelidade partidária não muda, Wellington busca na legislação vigente e no regimento interno de seu partido formas de conter a perda de lideranças. Prometeu acionar no Conselho de Ética, ameaçando expulsar do PR e, consequentemente, fazer com que percam os mandatos os parlamentares da sigla que já anunciaram a ida para o PSD e estejam tentando convencer os colegas a fazer o mesmo.





Fonte: RD News

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