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Política
Segunda - 04 de Julho de 2011 às 14:53
Por: RAMON MONTEAGUDO

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Senado Federal
O senador Maggi, padrinho político de Pagot: apoio, mas sem manifestações públicas
O senador Maggi, padrinho político de Pagot: apoio, mas sem manifestações públicas

O senador Blairo Maggi (PR) não fará nenhuma defesa pública de seu afilhado político Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do DNIT. Pelo menos por enquanto. Segundo apurou a reportagem, Maggi pretende agir politicamente para tentar reverter a tendência da presidenta Dilma Rousseff (PT) em demitir os quatro executivos afastados, no último sábado (02), do Ministério dos Transportes. Ela tomou a decisão com base em suspeitas de esquemas de propina no âmbito da pasta.

"O Blairo é "gelado" nesse tipo de situação. Ele reiterou todo o apoio político a Pagot, mas ele foi peremptório: cada um deve arcar com suas responsabilidade. Ele não pode, e não vai, assumir a defesa pública de quem quer que seja sem conhecer os detalhes de tudo o que está sendo colocado pela imprensa", disse uma fonte do MidiaNews

O ex-governador de Mato Grosso tenta marcar ainda para hoje uma reunião com o ministro Alfredo Nascimento. Se conseguir, ele levará Pagot a tiracolo para discutir e dimensionar o tamanho da crise - e das alternativas para tentar superá-la.

"O Blairo fará tudo o que estiver a seu alcance. Nesse tipo de situação, ele é bastante claro. Ou seja, sabe que foi o responsável por colocar o Pagot no DNIT, mas caso sua permanência seja insustentável, deverá aceitar os fatos", disse uma fonte do site, em Brasília.

Mágoas

Outra fonte disse, ontem, ao MidiaNews que Pagot está "descontente" e "magoado" com seu padrinho Blairo Maggi. "Ele acha que o senador não lhe deu a sustentação merecida do ponto de vista político. O Pagot já confidenciou a alguns interlocutores que se sente desprestigiado por Maggi, que estaria muito distante", disse.

Um dos sintomas desse distanciamento, segundo a fonte, pôde ser confirmado nos episódios recentes em que o senador Mário Couto (PSDB-PA) chamou Pagot de "ladrão" e "corrupto" na tribuna do Senado Federal.

"O senador Blairo Maggi sequer se mexeu da cadeira. Muita gente esperava que ele fosse pedir um aparte para defender Pagot, mas ele permaneceu imóvel e calado", disse a fonte.

Segundo foi apurado, Pagot acredita até mesmo que se estivesse fortalecido politicamente, através, também, de um efetivo empenho de Maggi, poderia ter sido poupado pela presidenta Dilma.

"Pelo que se observa, ela sequer titubeou para decidir pelo afastamento do Pagot. Isso, sem dúvida, deve ser atribuído também a uma falta de respaldo político por parte do PR", afirmou a fonte.






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