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Política
Quinta - 17 de Outubro de 2013 às 01:16

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 O presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, negou que ele e a colega de partido Marina Silva (PSB-AC), dupla que provavelmente vai enfrentar Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem, aumentaram o tom das críticas ao governo do PT. Campos fez uma comparação entre o debate para o futuro do País e uma luta de boxe. 
 
Nesta semana, a ex-senadora criticou a política econômica do governo e foi rebatida por Dilma, que afirmou que a administração federal nunca abandonou o tripé que sustenta a área. Para Campos, ele e Marina estão afinados na postura de “ajudar o governo”. 
 
— Se depender de nós, não vamos fazer do debate sobre o Brasil um ringue. Não é esse nem o jeito de Marina fazer política nem é o meu jeito. Nós queremos discutir as ideias, nós queremos, inclusive, naquilo que for importante para o Brasil, ajudar o governo a pular fora desse jeito bruto que alguns aliados fazem com o governo. Discussão é no campo das ideias e jamais vai para qualquer forma de desrespeito, agressão. Nós queremos fazer um debate democrático. Eu e Marina fizemos isso a vida inteira. 
 
O presidente do PSB falou com a imprensa depois de se despedir de Marina, que saudou os integrantes da legenda durante o primeiro encontro da Executiva Nacional do partido depois do desembarque na sigla. Esquivando-se de perguntas dos jornalistas, Marina apenas respondeu que tinha sido bem recebida pelo partido. 
 
— Vocês veem pelo sorriso. 
 
A orientação de Campos para os integrantes do partido foi evitar divergências, segundo o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Sem apontar o alvo das "divergências", a ordem do presidente da legenda é que “evitassem cascas de banana”, diz Rollemberg. 
 
— Temos que ter cuidado, estar vacinados. É só evitar as cascas de banana.
 
A reunião da Executiva do partido só deve terminar no fim do dia. Na pauta, além da formação de um grupo para debater com membros da Rede o programa de governo da aliança, está o julgamento do processo de intervenção contra o Diretório Estadual do PSB no Rio de Janeiro. 
 
O caso decorre de um processo disciplinar aberto contra o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Aguiar Cardoso, ex-presidente do PSB no Rio de Janeiro. Ele foi afastado do Diretório Estadual por discordar do projeto nacional da legenda e estaria, inclusive, atraindo integrantes do PSB para o PMDB. 
 
Cardoso é contra a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), à Presidência da República e defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
 
Ao final da Executiva Nacional do partido, o ex-ministro Fernando Bezerra assumiu umas das vice-presidências do partido. As outras três vagas deixadas pelos irmãos Cid e Ciro Gomes e por Alexandre Cardoso, do Rio de Janeiro, que pediu desfiliação do partido serão ocupadas por Rubens Bomtempo, prefeito de Petrópolis, Kátia Born do diretório de Alagoas e pelo prefeito de Timon no Maranhão, Chico Leitoa.




Fonte: R7

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