Na Colômbia, guerrilha assume luta armada em seu 47º aniversário
"Hoje estão agravadas todas as causas que justificam a revolta armada: a exploração econômica, a exclusão política, o empobrecimento social, a alienação cultural, a repressão militar e a dependência externa", afirmaram os insurgentes numa mensagem publicada no site da organização.
O ELN foi fundado por camponeses e líderes do movimento estudantil colombiano no dia 4 de julho de 1964 na zona rural de La Fortuna, município de San Vicente de Chucurí, província de Santander, nordeste da Colômbia.
Fabio Vásquez Castaño foi o primeiro comandante do ELN que atualmente é liderado por Nicolás Rodríguez, conhecido como "Gabino".
"A Colômbia é campeã mundial de violação dos direitos humanos, de exilados e desaparecidos, de sindicalistas e defensores dos direitos humanos assassinados", afirma o comunicado.
"Por isso, a rebelião, a insurgência e a subversão de todo esse estado catastrófico não é apenas uma necessidade, mas uma obrigação", destaca o comunicado.
O ELN, segunda guerrilha do país depois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), conta atualmente com cerca de 2.500 combatentes, segundo dados do Exército.
Representantes do ELN e do governo do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) realizaram diálogos em Cuba, mas as conversas sobre a desmobilização terminaram sem nenhum acordo.
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