Camareira do caso FMI processa jornal que a chamou de prostituta
A camareira de um hotel que acusou o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn de crimes sexuais abriu um processo na terça-feira contra o jornal "New York Post" e quatro de seus jornalistas por difamação, após reportagem dizendo que ela seria uma prostituta.
A imigrante da Guiné, de 32 anos, acusou o "Post" de publicar reportagens difamatórias entre 2 e 4 de junho "numa aparente tentativa desesperada de incrementar suas vendas que caem rapidamente".
A ação depositada numa corte estadual do Bronx quer um julgamento pelas matérias que, segundo diz, o Post sabia ou deveria saber que eram falsas antes da publicação.
Na sexta-feira, promotores colocaram em questão a credibilidade da mulher por uma série de mentiras sobre seu passado, incluindo uma história falsa sobre estupro ao pedir asilo nos EUA.
No sábado, o Post publicou que a funcionária do Sofitel "fazia dupla jornada como prostituta, conseguindo dinheiro em paralelo dos hóspedes homens". Um artigo no dia seguinte disse que a empregada "continuou a trabalhar como prostituta em um hotel do Brooklyn".
"Todas essas afirmações são falsas, submeteram a querelante à humilhação e ao ridículo ao redor do mundo ao retratá-la falsamente como uma prostituta ou como uma mulher que vende seu corpo por dinheiro e elas constituem difamação por si", diz a ação.
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