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Polícia
Quarta - 06 de Julho de 2011 às 10:49
Por: Alexandre Alves

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O comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Osmar Lino de Farias, publicou hoje, no Diário Oficial do Estado, a demissão do soldado Luciano Washington de Oliveira, submetido a processo disciplinar por ter assassinado o professor Marcelo Friedrich Zupa, que era ex-namorado da mulher que se amasiou.

O homicídio foi na madrugada do dia 30 de setembro de 2003, na Ponte sobre o Rio São Lourenço, na estrada do Prata, zona rural do município de Juscimeira (161 km de Cuiabá). Luciano foi condenado, por Tribunal de Júri, em 14 de agosto de 2006, a 15 anos e dois meses de prisão em regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver.

Consta do processo administrativo que culminou na demissão de Luciano, que o soldado não aceitava o antigo relacionamento da atual companheira, nutrindo desproporcional ódio e sentimento de vingança para com a vítima, o qual, constantemente, era ameaçado por telefone.

O soldado decidiu então eliminar a vida de Marcelo, tramando uma emboscada com a ajuda de Antonio de Lima, o “Tonho” e José Carlos de Lima, o “Lim”. Os três também tiveram a ajuda da amásia de Luciano, Elidiana, que, contando com a confiança de Marcelo, serviria de “isca” para levar o ex-namorado até o local previamente determinado.

Relata o ato demissionário que, na noite dos fatos, e dado início à empreitada criminosa minuciosamente premeditada, Elidiana telefonou para Marcelo solicitando que este a encontrasse nas proximidades do Posto Simarelli, afirmando que precisava vê-lo. Sem prever a diabólica armação, Marcelo emprestou uma motocicleta e se dirigiu ao local combinado, onde, após deixar a moto estacionada, encontrou com Elidiana, que o convidou para conversar fora dali, mas precisamente uns 500 metros após o final do Bairro Cajus II.

Ao chegarem ao local estabelecido, Marcelo foi surpreendido por Luciano, Tonho e Lim, que simularam um assalto, o algemando e o colocando numa moto, a qual foi dirigida pelo soldado até a ponte do Rio São Lourenço. Quando chegaram à ponte, submeteram Marcelo a um desnecessário sofrimento mental, determinando-o a ajoelhar e, na sequência, Luciano desferiu dois tiros na cabeça da vítima, executando-o na presença de todos os demais, que, em seguida, jogaram o corpo no rio.






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