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Cidades
Quinta - 17 de Outubro de 2013 às 09:49

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 Os educadores da rede estadual de ensino se reúnem amanhã (17) em assembleia geral na Escola Estadual Presidente Médici em Cuiabá, às 14h, para deliberar sobre os rumos do movimento de greve que completa hoje 65 dias. A apresentação do novo documento por parte do governo estadual esta semana será levada ao conhecimento da categoria para ser avaliada.
 
Após a avaliação do documento, que aponta a antecipação do início da implementação do ajuste salarial e um novo parcelamento da hora-atividade, a categoria votará a suspensão ou não da paralisação.
 
De acordo com o novo documento o governo se propõe a antecipar para 1º de março de 2014 o 1º reajuste salarial da política de dobrar o poder de compra. O pagamento da hora-atividade foi proposto a ser implementado a partir do ano que vem em 40%, sendo o restante parcelo em 2 vezes para os anos seguintes, até chegar à integralidade.
 
Pela manhã de quinta-feira (17), às 9h, será realizado o Conselho de Representantes. A reunião dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep/MT) de todo o Estado é uma prévia das deliberações locais nos municípios. A tendência ou não à suspensão da paralisação será conhecida nesse espaço. As informações serão levadas para a assembleia geral, que tem o poder de realizar a deliberação.
 
Greve
A paralisação dos educadores da rede estadual de ensino de Mato Grosso iniciou no dia 12 de agosto. No dia 2 de agosto foi montado o acampamento de greve ao lado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político Administrativo em Cuiabá com o objetivo de pressionar pelas negociações.
A 1ª proposta concreta do governo foi protocolada no Sintep/MT aos 38 dias de paralisação. Isto, porque o documento anterior só fazia referência ao chamamento dos aprovados no concurso público de 2010, um dos itens da pauta de reivindicações.
 
Durante o movimento de greve houveram muitas passeatas, consulta aos representantes por meio dos conselhos, assembleias gerais e a demonstração de união da categoria.
Nesta greve de duração mais longa da história recente do Sintep/MT, a adesão marcou a força do movimento, chegando a 90% dos profissionais paralisados. Desde 1996 esta é a paralisação mais longa. A greve de 2001 foi a de maior tempo, chegando aos 43 dias.
 
 





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