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Polícia
Quinta - 07 de Julho de 2011 às 08:38

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A Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB) pedirá abertura de investigação nas Corregedorias das Polícias Militar e Civil sobre possíveis atos abusivos praticados por policiais contra 5 adolescentes integrantes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) em Várzea Grande. No dia 30 de junho o grupo saía de um jogo de futebol e teria sido abordado com violência por policiais militares, que deram pequenos socos e os xingaram de "vagabundos e malandros".

Junto com os adolescentes estava uma orientadora social dos alunos, que levou a ocorrência à OAB. A profissional relatou que o Projovem fica na antiga sede do Correios, no bairro Jardim Imperial em Várzea Grande, e eles voltavam de um jogo de futebol, quando foram abordados por um cabo e um soldado. Eles apontaram uma arma para eles. A orientadora tentou intervir, mas foi afastada pelos policiais que disseram para ela "calar a boca e não se meter".

Em seguida, a profissional foi até à Delegacia para registrar um boletim de ocorrência, mas o delegado se recusou a fazer o procedimento e encaminhar os meninos para exame de corpo de delito. Para uma das mães, o delegado ainda teria dito que se fosse o filho dele, agradeceria, pois "só assim aprenderia a respeitar".

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Betsey Polistchuck de Miranda, encaminhou um termo de representação para os órgãos competentes, solicitando abertura de inquérito. Segundo ela, os atos dos servidores com os adolescentes "não são condizentes com a conduta imposta a eles".

Outro lado - O corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Joelson Sampaio, aguarda receber a denúncia. Como todos os casos comunicados à Corregedoria, ele afirma que haverá apuração.






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