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Política
Quinta - 07 de Julho de 2011 às 10:27
Por: Sissy Cambuim

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Cerca de uma semana depois que a Câmara instaurou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) e determinou o afastamento do então prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PR), ele procurou, em 24 de maio, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) para protocolar uma representação que prometia desmascarar a origem das denúncias que pesavam sobre seu mandato.

Segundo o coordenador do Gaeco, o promotor Paulo Prado, que recebeu as denúncias do prefeito afastado, na ocasião foi pedido que Ladeia enumerasse as acusações e anexasse a elas as provas das denúncias que ele apresentou contra empresários do setor de comunicação e ex-servidores da prefeitura.

“Ele estava acompanhado de sua assessoria jurídica e me disse que em 72 horas traria a documentação para formalizar a denúncia, passaram-se mais de 30 dias e até agora não recebemos nada”, afirmou Prado em entrevista ao RDTV.

Prado conta que Ladeia narrou inúmeros fatos, mas que não apresentou nenhum documento que comprovasse as acusações, por isso o Gaeco ainda não abriu nenhuma investigação para apurar as denúncias feitas pelo prefeito afastado. Na ocasião, o republicano teria protocolado um calhamaço de documentos que comprovariam um suposto esquema de fraudes envolvendo a emissão de notas “calçadas” que teriam provocados prejuízos milionários ao erário.





Fonte: RD News

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