A perícia encontrou restos de papel presos na garganta do bebê. A mãe da criança está detida no Pronto-Socorro de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. À Polícia Civil, a mulher negou ter asfixiado a própria filha e disse que sofreu aborto por volta das 05h desta quarta-feira na casa dela.
Ao G1, a Polícia Civil da capital informou que a suspeita, de 26 anos, foi autuada em flagrante por homicídio. Ela ainda deve permanecer detida na unidade hospitalar porque, durante o parto da criança, perdeu muito sangue. Depois de deixar a unidade, ela também vai ser submetida à perícia e será encaminhada ao presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. A Polícia investiga se o suposto aborto foi espontâneo ou provocado por alguma substância.
Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita esteve no Pronto-Socorro de Várzea Grande nesta terça-feira (05) para uma consulta médica e estava grávida. Já na quarta-feira (06), ela deu entrada novamente à unidade, com complicações do parto que realizou, mas desacompanhada da recém-nascida.
O G1 conversou com os moradores da rua em que a recém-nascida foi abandonada. Eles disseram que a mãe da criança usava uma cinta para esconder a gravidez e, em vez de admitir a gestação, dizia que estava acima do peso. A menina nasceu com 51 centímetros e pesava 3,5 kg.
A recém-nascida foi encontrada morta no lixo por uma moradora do bairro CPA 3, quando ela vasculhava algumas sacolas de lixo para encontrar material reciclável. A lixeira em que a recém-nascida foi abandonada fica em frente à casa da suspeita.
Comentários