Policiais civis de MT não confiam no governo e decidem manter greve
Os policiais civis e escrivães negaram, em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (07), o pedido do governo e de alguns deputados de suspenderem a greve até a volta do governador Silval Barbosa (PMDB) na segunda-feira (11), como ‘voto de confiança’ ao governo.
A decisão dos servidores foi unânime em seguir com a paralisação. A assembleia foi convocada após reunião dos servidores com o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, por intermédio dos deputados. Na reunião, de acordo com Cledilson Gonçalves, presidente do Sindicato dos investigadores da Polícia Civil e agentes prisionais de Mato Grosso (Siagespoc), o secretário e o líder do governo, Romoaldo Júnior (PMDB), pediram uma trégua na paralisação.
Durante a assembleia, os servidores queixaram-se das dificuldades de mobilização na capital. Segundo os sindicalistas, o interior já está todo parado, no entanto, a capital segue ‘enfraquecendo’ a greve.
Reginaldo Negrão, investigador da Polícia Civil de Rondonópolis, conta que no município 100% dos policiais e escrivães estão de braços cruzados, o que não se repete na capital. Segundo ele, a pressão dos delegados segue grande em cima dos servidores, mas não há recuo.
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