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Política
Sexta - 08 de Julho de 2011 às 07:26
Por: Andréa Haddad e Patrícia Sanch

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O deputado federal Homero Pereira (PR) não acredita que a crise no Ministério dos Transportes foi engendrada por lideranças de legendas aliadas, como PT e PMDB, mas reconhece que a pasta é cobiçada. “Até pela importância, o Ministério dos Transportes é muito cobiçado, mas não acredito que a crise foi gerada pelo fogo amigo”, avalia.

Ele reafirma que membros da cúpula republicana participam de sucessivas reuniões para definir o substituto de Alfredo Nascimento. Nesta quarta (6), o então ministro resolveu pedir exoneração diante de novas denúncias, desta vez envolvendo o próprio filho.

Segundo Homero, Maggi não está chateado com Nascimento, que solicitou a exoneração no momento em que o senador tentava articular politicamente a permanência dele no cargo. O deputado deixa transparecer, porém, que a situação não foi das melhores. “O Maggi não ficou chateado, ocorreu que ele foi para a reunião tentar reverter a crise e, no mesmo momento, o ministro estava pedindo demissão”, pondera.

Homero diz que há apenas especulações em torno da possível nomeação de Maggi no staff da presidente Dilma Rousseff (PT). “Não houve convite oficial do Planalto. O Maggi também não é o único nome cotado, há uma lista”. Aliado do senador, o deputado não faz questão de esconder a preferência por Maggi. “Ele é um dos melhores nomes, é muito credenciado para ocupar o cargo, mas sou suspeito para dizer isso”.

Ele aproveita para negar que a bancada do PR no Congresso “abandonou” Luiz Antonio Pagot diante da denúncia da revista Veja de superfaturamento e cobrança de propina por membros da cúpula do Ministério dos Transportes. “Estamos esperando a poeira baixar para vermos o que vai ser feito”, ameniza.

Pagot comandava o Dnit antes de ser afastado pela presidente, junto com outros quatro servidores do alto escalão do ministério. Após uma rodada de negociações com o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, restou a Pagot pedir férias. “O diálogo com o Gilberto foi para que o Pagot tirasse férias, em vez de ser afastado, caso contrário teria que ser submetido à nova sabatina no Congresso ao retornar”, explica. 





Fonte: RD news

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