Cruz Vermelha intensifica atividades humanitárias na Síria

Anteiormente, a Cruz Vermelha podia fazer apenas visitas limitadas a algumas cidades afetadas pela repressão aos protestos antigoverno, mas Jakob Kellenbergerwon, presidente da organização, garantiu que possui acesso incondicional.

Na semana passada, funcionários da Cruz Vermelha visitaram Derra -- onde mais de 1.500 feridos teriam sido tratados desde o começo da onda de violência -- e Idlib e Jisr Al-Shughur, informou um comunicado.

Em Deraa, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho distribuíram 12 mil cestas básicas, 3.000 latas de leite para bebês e outros itens. Em maio, kits de curativo já haviam sido doados.
Em Idlib e em Jisr Al-Shughur, eles avaliaram as necessidades da população. Alimentos, cobertores, leite para bebês e remédios foram distribuídos nas proximidades das cidades afetadas.
"A maior parte das pessoas que fugiram de Jisr Al-Shughur, voltaram para suas casas", informava o comunicado.

Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu que a Síria permitisse que as organizações humanitárias tivessem acesso imediato à região para avaliar as necessidades dos civis.
Ativistas dizem que as forças do presidente Assad mataram ao menos 1.300 civis desde o início da revolta em março. Autoridades afirmam que 500 policiais e soldados foram mortos por "grupos armados" que, segundo eles, são os responsáveis pela morte dos civis.