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Polícia
Sexta - 08 de Julho de 2011 às 16:25

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Uma supervisora de vendas de 26 anos diz que foi vítima de violência sexual dentro de um vagão da Linha 2-Verde do Metrô no dia 19 de abril, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ela seguia no sentido Vila Madalena quando teria ocorrido a agressão, entre as estações Paraíso e Brigadeiro. O Metrô afirma não ter registrado nenhuma ocorrência contra “a dignidade sexual de usuário” na data. O caso foi noticiado na edição desta sexta-feira (8) do jornal "Agora São Paulo".

A vítima relatou na delegacia que o vagão estava cheio e um homem se aproximou. Ele a segurou pelo braço, disse para a mulher ficar quieta e ameaçou machucar o rosto dela. Ainda segundo o boletim, o criminoso colocou uma das mãos embaixo da saia da jovem e a violentou. Outros passageiros perceberam e intervieram, mas não conseguiram segurar o homem, que fugiu.

A jovem ficou com algumas escoriações no rosto e foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington para atendimento. O caso acabou registrado como estupro no 78º Distrito Policial e encaminhado para a Delegacia do Metropolitano (Delpom), que cuida de ocorrências dentro do Metrô e em suas imediações, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

Em nota, a companhia afirma que “nenhuma ocorrência que tenha atentado contra a dignidade sexual de usuário do Metrô foi registrada no sistema metroviário no dia 19 de abril de 2011”. Segundo a empresa, a investigação do caso que teve o boletim lavrado no 78º DP “está a cargo da autoridade policial”. “O Metrô recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário do Metrô para as providências cabíveis”, completa a nota.

O registro do caso como estupro aconteceu por causa da mudança na lei. Antes, o estupro era definido como constranger a mulher à conjunção carnal mediante o uso de violência. Desde 2009, atentado violento ao pudor e ato obsceno também são enquadrados como estupro.

Abusos
Em reportagem publicado em abril deste ano, o G1 revelou que trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) registram, em média, seis ocorrências de atentado ao pudor por mês. São em média três casos por mês no Metrô e outros três nas seis linhas da CPTM.

Na época, o Metrô disse que seguranças uniformizados e à paisana circulam inclusive nos vagões para coibir atitudes irregulares. O encaminhamento das ocorrências é efetuado diretamente para a Delpom, localizada na Estação Barra Funda. Quem se sentir vítima ou presenciar outra pessoa nesta situação deve acionar a segurança, para ser imediatamente atendido.





Fonte: Do G1

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