Celulares e eletrônicos são principais distrações no trânsito
O estudo da associação de segurança no trânsito GHSA (Governors Highway Safety Association) avaliou mais de 350 publicações científicas com data posterior ao ano 2000.
Ele mostrou que motoristas dirigem distraídos em até metade do tempo e que incidentes causados por distrações têm resultados que variam de danos pequenos a acidentes fatais. O uso de celulares aumenta o risco de batidas, mas não mais que o envio de mensagens de texto.
"Apesar de tudo o que foi escrito sobre distração no trânsito, ainda há muito que não sabemos", disse a diretora executiva da GHSA, Barbara Harsha, em nota. "Claramente, é preciso realizar mais estudos sobre o escopo do problema e sobre como resolvê-lo".
Dados do órgão de trânsito norte-americano NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) mostram que, apenas em 2009, quase 5.500 fatalidades e cerca de 500 mil lesões resultaram de acidentes envolvendo motoristas distraídos.
Mortes relacionadas a distração no trânsito representaram 16% das fatalidades em 2009, aumento de 10% em relação a 2005.
O relatório afirmou ainda que leis banindo o uso de celulares no trânsito reduziram seu uso praticamente pela metade desde que foram implementadas, mas a utilização aumentou logo depois.
O estudo não concluiu se o uso de celulares com equipamentos que mantém as mãos livres é menos arriscado que o uso regular.
Também não há evidências que assegurem que proibições a celulares ou mensagens de texto reduzam acidentes ou lesões.
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