Nova lei de infidelidade faz Marinho repensar sobre filiação no PSD

A possibilidade de uma nova legislação colocar mais ainda empecilhos para quem quer mudar de partido é um dos motivos pelos quais o deputado Luiz Marinho (PTB) ainda não decidiu se migrará ou não para o PSD. Segundo ele, outra preocupação é saber que tamanho o partido terá e como a reforma política pode interferir na atuação da nova legenda. "Estou conversando com algumas lideranças para decidir", podenra.

A preocupação de Marinho se justifica devido a aprovação em carater terminativo, ou seja, que elimina a deliberação em plenário e passa a matéria direto à Câmara Federal, da proposta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) de incluir a migração para uma sigla nova na lista de atos de infidelidade partidária.

O presidente da Assembleia, deputado José Riva, principal articulador do PSD no Estado, no entanto, acredita que os futuros sociais democratas não precisam temer a cassação de seus mandatos. "Nosso Congresso costuma aprovar rapidamente as reformas, em 20 ou 25 anos", ironiza.

Se depender da "torcida" de Riva, a migração de Marinho já está confirmada. Ele chegou a afirmar que o petebista era um exemplo de perfil do que representarão os membros do PSD. O presidente adiantou ainda que várias pessoas ligadas ao petebista já confirmaram a mudança. "Acho que no fim ele virá também", afirma o ainda progressita.