Superfaturamento não alimentou campanha de Dilma, garante Pagot (veja ao vivo)
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11h35 - Pagot desmente que superfaturamento garantiu recursos para campanha de Dilma
“Não vejo relação entre doadores da campanha e aditivos”, disse Pagot sobre questionamento de senador Álvaro Dias a respeito de os aditivos terem sido concedidos, coincidentemente, para as empresas que foram as maiores doadores de campanha. “É mentira que eu tenha dito que dinheiro de superfaturamento foi para a campanha da presidente Dilma. Em 14 dias só se fala disso. Assuntos de quatro seis anos vieram à tona”.
11h28 - "Muitas palarvas foram colocadas na minha boca nestes 14 dias"
“Muitas palavras que foram atribuídas que sequer pensei naquilo. Encontros com ministros e cúpulas de partidos que eu não participei”, afirmou Pagot sobre desdobramentos das denúncias de existência de esquema de pagamento de propina, fraude em licitações e superfaturamento. Questionado sobre problemas com os aditivos, Luiz Antonio Pagot informou que a CGU faz reuniões de trabalho rotineiras e reconhece que há problemas recorrentes. Pagot lembrou que a CGU foi obrigada a fazer nova instrução normativa sobre programas de manutenção e restauração do Dnit. Ele disse que dos 1156 contratos de obras 400 serão auditados.
11h15 - Senador diz que há tentativa de transformar Pagot em Bode expiatório e exige explicações sobre quem determinava as ordens no Dnit
O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) disse que tem 54 perguntas para fazer a Pagot mas disse que fará apenas às questões gerais por falta de tempo. Ele afirmou que há tentativa de transformar Pagot em Bode expiatório e exige explicações sobre quem determinava as ordens para investimentos nos estados.
11h05 – Aditivos ocorrem devido a obras serem feitas com projeto básico
De acordo com o diretor do Dnit, os aditivos no orçamento da obra, que geram aumento de custos, ocorrem porque muitas obras começam com o projeto básico ao invés do projeto executivo. Segundo ele, o projeto básico não é o mais completo e normalmente apresenta problemas como interferências com outras obras públicas. “Não tem nada feito de forma irresponsável”.
11h00 – Pagot diz que sobrepreço é normal e reclama da falta de fiscais
Pagot diz que mudança de escopo são amplamente debatidas pelo governo e que “Sobrepreço é malversação”. Segundo ele, estas são questões muito menores do que vêm sendo divulgadas. Ele afirma que o número de fiscais é muito aquém das nossas necessidades e que muitos dos nossos fiscais têm mais de 25 anos de serviço e que eles são responsáveis por vistoriar até 800 quilômetros de rodovias.
10h57 – Blairo enaltece envolvimento de Pagot na infraestrutura de MT e pede explicações sobre diferenças entre mudança de escopo e superfaturamento
O senador Blairo Maggi (PR/MT) falou da trajetória de Luiz Antonio Pagot e do envolvimento do diretor do Dnit com a infraestrutura de Mato Grosso para escoamento da produção de grãos e carne do centro-oeste. "Fui um dos que avalizou vossa senhoria até que Lula o convidasse", lembrou. Blairo pediu explicações de Pagot sobre situações em que há mudança no escopo da obra, o que é visto como superfaturamento.
10h42 – "Ministro Paulo Bernardo nunca me exigiu nada"
“Não tem uma palavra dita minha sobre o ministro Paulo Bernardo. A imprensa é prodígia na formação destes enunciados. Todos conhecem essas invencionisses e esses factóides. Tenho o maior respeito pelo ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e pela ministra Gleise Hoffman (Casa Civil). O ministro é extremamente exigente. Eles não davam folga pra ninguém e exigiam explicações. Ele nunca me exigiu nem me pediu nada”, justificou Pagot.
10h35 - "PR não captou recursos para seus cofres"
"O PR não utilizou o Dnit para cooptar ou utilizou qualquer mecanismo para buscar dinheiro para seus cofres". a afirmação de Luiz Antonio Pagot é uma resposta às denúncìas feitas pela imprensa sobre o suposto mensalão do PR. Há cerca de dez minutos a TV Senado parou de transmitir a audiência pública. Olhar Direto continua ao vivo do Senado Federal com o depoimento histórico do diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot.
10h30 - Pagot não confirma que Dilma seria “babá”do Ministério
Luiz Antonio Pagot negou que a presidente Dilma tenha dito que o ex-ministro Alfredo Nascimento e diretores precisavam de “babá”. "O ministério nunca esteve descontrolado". Ele disse que teve uma boa relação com o ex-ministro Alfredo Nascimento e que mantém bom trato com o atual ministro Paulo Passos. Segundo ele, reuniões do comitê gestor do PAC sempre ocorreram com a atual ministra Miriam Belchior, do Planejamento. Ele justificou que muitas obras tiveram elevação de preços, como a duplicação da BR 101, entre o RS e SC.
10h23 - Férias foram programadas em 2010, justifica Pagot
Pagot explicou que as férias, gozadas em 4 a 21 de julho, e a partir de em sete de novembro, foram programadas em 2010. Ele disse que foi informado sobre as denúncias no sábado e que foi chamado ao Dnit por determinação do ministro dos transportes.
Sobre a ocupação de cargos, ele afirma que algumas são indicações políticas. Ele reconhece que Hideraldo é ligado ao PT e que há cargos indicados pelo PR. Mas que existem outros que nào possuem filiação partidária. “Tudo no Dnit é aprovado por um colegiado. Temos um entendimento que tudo deve ser aprovado por unanimidade..
10h15 - Autor do requerimento pede explicações a Pagot sobre reunião com Dilma, ocupação de cargos no Dnit e denúncias de superfaturamento
O senador Aloísio Nunes Ferreira (PSDB/SP) pediu esclarecimentos sobre a situação funcional de Pagot. Segundo ele, há dúvidas sobre o afastamento do diretor.
Aloísio quer informações sobre a ocupação dos cargos de diretores e sobre a função do petista Hideraldo Caron. O parlamentar também citou trecho da reportagem de Veja em que a presidente Dilma teria dito que o ministro e diretores precisariam de uma “babá” para cuidar do superfaturamento. Ele pediu esclarecimentos sobre os fatos narrados pela revista e sobfre os desdobramentos.
10h08 - Controle do TCU e do CGU sobre o DNIT é rigoroso
“O DniT é um órgão extremamente fiscalizado e controlado”. A afirmação de Pagot é já um ingrediente de sua defesa neste depoimento no Sendo. “Criamos um núcleo sistêmico com advogados. E temos que responder a todos os processos e acórdãos do TCU”. Ele apresentou dados que garantem o controle na aplicação dos recursos e definição de preços.
9h59 - Senador Álvaro Dias pede que Pagot seja direto e fale sobre denúncias
Enquanto Pagot traz dados técnicos sobre infraestruutura de transportes, ninguém parece estar interessado na palestra de Pagot sobre o Dnit. O que interessa mesmo para senadores e imprensa é saber se as denúncias são verdadeiras. Senadores conversam, alguns em pé, outros bocejam. Eles e o Brasil querem ir direto ao ponto. O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) pediu que Pagot fosse direto e falasse sobre as denúncias. A presidente da sessão, senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO), concedeu mais tempo para o diretor afastado.
9h45 - Diretor do Dnit explica como funcionam licitações e licenciamento
Pagot entrou em um assunto considerado espinhoso, que é o que trata dos processos licitatórios para escolha das empreiteiras. Ele detalhou como funciona o processo de licenciamento ambiental e disse que o Dnit tem cunprido todos os requisitos definidos na legislação.
9h36 - Pagot apresenta estrutura do Dnit e fala de investimentos
Pagot iniciou uma apresentação com dados sobre a estrutura do Dnit, suas atribuições, organograma e o quadro com seus 2880 funcionários lotados em 23 unidades. O diretor informou senadores e imprensa como funciona a elaboração dos projetos, a aplicação e o controle dos investimentos.
9h30 - Pagot refuta denúncias sobre mensalão do PR
Pontualmente às 9h23 Luiz Antonio Pagot no Senado começou a depor. Prontamente, ele refutou todas as acusações feitas nos últimos dez dias. O diretor afastado do Dnit criticou a imprensa ao afirmar que 90% das matérias que citaram seu nome foram publicadas sem ouvir sua versão sobre os fato. Ele disse que quase todas as matérias erraram ao informar onde e com quem se encontrava.
Depoimento de Pagot é cercado de expectativa
Começou há pouco a audiência pública conjunta nas comissões de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e de Infraestrutura do Senado que ouvirá o depoimento do diretor afastado do Departamento nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, sobre denúncias a respeito do ‘Mensalão do PR’.
Jornalistas dos principais veículos de comunicação do país, entre eles o Olhar Direto, já estão a postos para acompanhar todos os detalhes da participação de Pagot neste que deve ser um dos momentos mais tensos dos seis primeiros meses de governo da presidente Dilma Rousseff. A TV Senado transmite a sessão ao vivo para todo o Brasil.
Existe a possibilidade de Pagot confirmar novos fatos, como a ingerência de ministros em decisões para aplicação de recursos pelo Dnit. O senador Blairo Maggi (PR/MT), que ontem recusou o convite para assumir o Ministério dos Transportes, disse que Pagot cumpria ordens do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Senadores devem insistir nestas questões, fazer perguntas sobre as denúncias de fraude nas licitações, cobrança de propina e superfaturamento de obras. Denúncias já derrubaram dois ministros, o todo poderoso Antonio Palocci, da Cada Civil, e Alfredo Nascimento, dos Transportes. Por isso, comenta-se nos bastidores que a base aliada no Senado tentaria esvaziar o depoimento de Pagot no Senado.
Mais informaçoes em instantes.
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