Bovespa perde 0,30% na abertura; dólar bate R$ 1,58

O investidor ainda encontra poucos motivos para se expor à risco: no front externo, a crise italiana ganha os holofotes, enquanto o governo desse país precisa reconquistar a confiança dos mercados com um plano de austeridade fiscal.

A Itália é conhecida pelo alto nível da relação dívida/PIB (120%), e por ser uma das maiores economias da zona do euro.

Em paralelo, analistas mostram preocupação com a trajetória dos preços domésticos. O otimismo a respeito da inflação nacional começou a dissipar, principalmente com a variação do IPCA acima do esperado, como visto na semana passada.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, cede 0,30%, aos 60.040 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 2,10%.

Na Europa, a Bolsa de Londres perde 0,68%; em Paris, o índice Cac recua 1,18%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,583, em leve alta de 0,06%. A taxa de risco-país marca 175 pontos, número 2,33% acima da pontuação anterior.

O IBGE apontou um crescimento de 0,6% no volume de vendas em maio, ante abril. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 6,2%.

O mercado aguarda para as próximas horas a divulgação da ata do Federal Reserve (banco central americano), com uma análise detalhada sobre os rumos da maior economia mundial.

O governo chinês divulga à noite os dados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do país, produção industrial e vendas do setor varejista.