Governo deve anunciar saída oficial da fusão Pão de Açúcar/Carrefour
A presidente Dilma havia condicionado a aprovação da proposta de fusão a um entendimento amigável entre os sócios, o que não aconteceu.
A decisão do conselho de administração do Casino, tomada hoje em Paris, foi considerada por assessores do governo como o "fato novo determinante" para a saída definitiva do BNDES da montagem da operação, na qual o banco estava disposto a entrar com até R$ 4 bilhões para viabilizar o negócio.
Na última sexta-feira (8), Dilma se reuniu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, quando voltou a insistir que o banco estaria fora do negócio caso não houvesse entendimento entre os sócios.
A informação do governo, naquele dia, era que um acordo entre o Pão de Açúcar e o Casino era praticamente impossível de ser obtido diante da resistência do grupo francês ao negócio. O Casino, concorrente do Carrefour na França, não abriu mão do direito de assumir o controle do Pão de Açúcar no próximo ano.
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