Robôs serão usados no Japão para atenuar efeitos do terremoto
A feira, que irá até sexta-feira, mostra os últimos avanços em sistemas MEMS (microeletromecânicos), robôs e nanotecnologia aplicados à eficiência energética, à medicina, à conservação do meio ambiente e ao desenvolvimento industrial e agrícola das zonas afetadas pelo 11 de março.
Pelo pavilhão da Robotech desfilam androides criados para entrar em usinas nucleares com alta radioatividade, protótipos de "serpentes" robóticas subaquáticas de resgate dotadas de câmeras, sistemas para esterilizar salas e evitar a contaminação mediante nanotecnologia e "aranhas" mecânicas para trabalhos agrícolas.
O evento, entre a ficção científica e a realidade, aposta na eficiência energética, com protótipos de roupa com células solares capazes de carregar telefones celulares e sensores para administrar a temperatura de uma sala a partir da monitoração das pessoas que estejam nela.
A atual edição da Robotech também é dedicada à aplicação da tecnologia em trabalhos de assistência social, tarefas domésticas e atividades de lazer.
Assim, podem ser vistos robôs com forma de pequenos veículos para deficientes físicos, protótipos para assistência doméstica e sensores ópticos para traduzir o movimento e evitar, por exemplo, acidentes de trânsito.
Diante do alto índice de envelhecimento da população japonesa, o governo do país estima que nos próximos 25 anos o mercado dos robôs dedicados a tarefas de assistência a indivíduos alcançará 4,9 trilhões de ienes (US$ 61,7 bilhões).
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