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Diretor nega que tenha cometido irregularidade e manteve um discurso meramente técnico durante depoimento na Câmara dos Deputados
Pagot quer continuar à frente do Dnit
Gustavo Lima/Agência Câmara
O diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, respondeu a questionamentos de deputados por oito horas
O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse ontem em depoimento à Câmara Federal que pretende continuar à frente do órgão. “Pretendo continuar no Dnit porque comecei uma reestruturação que gostaria de concluir”, afirmou ontem na audiência que durou oito horas.
Pagot voltou a afirmar que não está afastado do cargo, mesmo com o anúncio pelo Ministério do Transportes há duas semanas. Conforme Pagot, ele ainda é responsável pelo Dnit, já que está apenas de férias. Antes o afastamento oficial saísse com a publicação no Diário Oficial da União, o diretor conseguiu férias de 30 dias. Segundo ele, este período de descanso já estava previsto.
Ontem foi o segundo depoimento de Pagot. O primeiro foi um dia antes no Senado. Pagot voltou a negar as denúncias de corrupção no órgão e deu um depoimento técnico sobre a operacionalização dos projetos e licitações no Dnit. O tom ameno nas falas de Pagot já era esperado depois do depoimento dele no Senado, na terça-feira.
Questão que causou polêmica ontem foi a abertura do sigilo bancário do diretor. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) pediu que Pagot assinasse um documento se comprometendo a abrir seu sigilo bancário.
No depoimento ao Senado, Pagot tinha se comprometido a autorizar o gerente de seu banco a prestar informações aos órgãos competentes que o procurassem.
Alguns parlamentares se incomodaram com a medida do deputado Macris, que é da oposição, argumentando que Pagot não estava no Congresso na condição de investigado, mas apenas para prestar esclarecimentos sobre as denúncias.
A audiência na Câmara com Pagot foi uma proposição conjunta das comissões de Transporte, Fiscalização Financeira e Ciência e Tecnologia e Trabalho.
O diretor voltou a usar a estratégia de assumir a responsabilidade. Segundo ele, todas as obras eram aprovadas pelo colegiado. Ele afirmou que a presidente Dilma Rousseff, enquanto ministra da Casa Civil no governo de Lula, sabia tudo sobre as obras do PAC 1. Do PAC 2 é que a presidente não tinha conhecimento. “Agora do PAC 2 ela recebeu a informação no dia 24. Foi aí que ela tomou um susto. Tanto, que nos deu até o dia 15 de julho para tomar providências", disse o diretor, explicando os questionamentos do aumentos do valor das obras pela presidente.
Pagot foi convidado para ir ao Congresso explicar denúncias de corrupção no Dnit. Reportagem publicada pela revista Veja há duas semanas denunciou um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes e órgão ligados à Pasta, todos coordenados por membros do PR. Conforme a denúncias, era cobrada propina de 4% sobre o valor da obras de donos de empreiteiras. Em troca, os empresários tinham garantia de sucesso nas licitações.
Pagot voltou a afirmar que não está afastado do cargo, mesmo com o anúncio pelo Ministério do Transportes há duas semanas. Conforme Pagot, ele ainda é responsável pelo Dnit, já que está apenas de férias. Antes o afastamento oficial saísse com a publicação no Diário Oficial da União, o diretor conseguiu férias de 30 dias. Segundo ele, este período de descanso já estava previsto.
Ontem foi o segundo depoimento de Pagot. O primeiro foi um dia antes no Senado. Pagot voltou a negar as denúncias de corrupção no órgão e deu um depoimento técnico sobre a operacionalização dos projetos e licitações no Dnit. O tom ameno nas falas de Pagot já era esperado depois do depoimento dele no Senado, na terça-feira.
Questão que causou polêmica ontem foi a abertura do sigilo bancário do diretor. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) pediu que Pagot assinasse um documento se comprometendo a abrir seu sigilo bancário.
No depoimento ao Senado, Pagot tinha se comprometido a autorizar o gerente de seu banco a prestar informações aos órgãos competentes que o procurassem.
Alguns parlamentares se incomodaram com a medida do deputado Macris, que é da oposição, argumentando que Pagot não estava no Congresso na condição de investigado, mas apenas para prestar esclarecimentos sobre as denúncias.
A audiência na Câmara com Pagot foi uma proposição conjunta das comissões de Transporte, Fiscalização Financeira e Ciência e Tecnologia e Trabalho.
O diretor voltou a usar a estratégia de assumir a responsabilidade. Segundo ele, todas as obras eram aprovadas pelo colegiado. Ele afirmou que a presidente Dilma Rousseff, enquanto ministra da Casa Civil no governo de Lula, sabia tudo sobre as obras do PAC 1. Do PAC 2 é que a presidente não tinha conhecimento. “Agora do PAC 2 ela recebeu a informação no dia 24. Foi aí que ela tomou um susto. Tanto, que nos deu até o dia 15 de julho para tomar providências", disse o diretor, explicando os questionamentos do aumentos do valor das obras pela presidente.
Pagot foi convidado para ir ao Congresso explicar denúncias de corrupção no Dnit. Reportagem publicada pela revista Veja há duas semanas denunciou um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes e órgão ligados à Pasta, todos coordenados por membros do PR. Conforme a denúncias, era cobrada propina de 4% sobre o valor da obras de donos de empreiteiras. Em troca, os empresários tinham garantia de sucesso nas licitações.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/60174/visualizar/
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