Médicos sem Fronteiras denunciam falta de recursos contra Aids
O diretor-geral da entidade na Itália, Kostas Nicolai, afirmou que estão se reduzindo os recursos e financiamentos realizados por países doadores, o que prejudica as nações mais pobres que precisam de auxílio humanitário para combater e tratar a doença.
Ele destacou, inclusive, que a Itália é um dos países que não têm cumprido suas promessas e ainda deve ao Fundo Global as cotas referentes a 2009 e 2010, que totalizam 260 milhões de euros.
A médica especialista em Aids da organização, Stella Egidi, disse, porém, que acredita que "vencer a Aids é possível".
Segundo ela, na última década, o número de remédios disponíveis se multiplicou, "muitos dos quais têm uma versão genérica, o que permitiu a redução dos preços de tratamento e, consequentemente, a rápida expansão dos programas de cuidados".
Um comunicado da MSF aponta, no entanto, que os países ricos estão dando "vantagens injustas" para as empresas farmacêuticas que produzem produtos sob patente, limitando o acesso a medicamentos genéricos e provocando um aumento dos preços.
Em todo o mundo, ainda existem cerca de nove milhões de pessoas sem acesso aos medicamentos anti-retrovirais, destacou a entidade.
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