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Cidades
Terça - 22 de Outubro de 2013 às 21:36

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 A Prefeitura de Várzea Grande realiza um estudo com engenheiros em Comissão de Fiscalização para embasar as notificações realizadas tanto ao Consórcio VLT, que toca as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e à Secretaria da Copa (Secopa). Além disto, a prefeitura já acionou o Ministério Público Estadual (MPE), através do Grupo Geocopa, que conta com promotores, para que uma ação seja realizada, no sentido de cobrar a recuperação das vias prejudicadas com as obras e desvios da Copa do Mundo.
 
Conforme o secretário especial de Várzea Grande, Roldão Lima, que fiscaliza as obras da Copa do Mundo no município, houve um descaso nos contratos por parte da Secopa e da administração anterior. "Os contratos preveem que a contratada deve recuperar os desvios oficiais, mas em Várzea Grande, não mensuraram o desgaste das vias", explicou.
 
Ainda assim, o contrato estipula que a empresa contratada é responsável por todos os problemas causados ao município. "Não fizeram um planejamento, e temos cerca de 60 mil carros apenas em Várzea Grande. A Secopa não mensurou os desvios, então o município ficou prejudicado na manutenção da malha viária".
 
Roldão ressalta que o Consórcio VLT e o governo do Estado, através da Secopa, foram notificados por diversas vezes para realizar a recuperação das vias.
 
Através do grupo Geocopa, com promotores do MPE, Roldão já provocou o órgão a tomar uma iniciativa no que concerne à notificar o Consórcio VLT. "Queremos que o MPE notifique diretamente à Secopa e o Consórcio".
 
Além disto, o secretário acrescenta que uma Comissão de Fiscalização com engenheiros irá produzir um diagnóstico com os prejuízos para as malhas viárias do município com as obras da Copa, para embasar a cobrança da recuperação das vias.
 
O conflito entre Consórcio VLT e Várzea Grande acontece desde julho, quando o prefeito Walace Guimarães (PMDB) ameaçou cassar o alvará de funcionamento pela empresa não cumprir com contrato e recuperar as vias. Roldão esclareceu que cassar o alvará poderia prejudicar as obras que ficariam paralisadas.





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