Saída de Pagot do DNIT pode inviabilizar o anel viário de Barra
Lideranças políticas e empresariais de Barra do Garças (503 km de Cuiabá) estão preocupados que a saída de Luiz Antônio Pagot da direção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) possa inviabilizar a construção do anel viário da cidade.
O presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Barra do Garças, Sandro Saggin, entende que o estado perde com a saída e a região do Araguaia também. “Um exemplo seria o anel viário de Barra do Garças que é prometido há 16 anos, mas somente avançou com o pedido das licenças ambientais na gestão do Pagot no DNIT”, exemplifica.
Além do anel viário, o presidente da OAB-BG citou que o Araguaia espera a federalização e asfaltamento da MT-100 e a conclusão do asfalto da BR-158 até a divisa com o Pará e esses projetos podem perder força com enfraquecimento de Mato Grosso junto ao Ministério dos Transportes, na avaliação de Sandro.
O advogado explica que mais de mil carretas passam dentro da cidade e por isso seria necessário à construção do anel viário e retirar o posto fiscal de Pontal do Araguaia.
Duas campanhas foram lançadas com adesivos em carros ‘Fora Posto Fiscal" para retirar a unidade da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) de Pontal do Araguaia e ‘Anel Viário Já’ pedindo a construção imediata da obra que consiste em duas pontes e 14 km de desvio avaliada em R$ 90 milhões.
O advogado teme que tudo isso vá por água baixo com a saída de Pagot do DNIT e a desistência do senador Blairo Maggi de assumir o Ministério dos Transportes. Ele ponderou que o anel viário de Barra do Garças é uma luta do deputado Welinton Fagundes (PR) e que recentemente teve o apoio do governador Silval Barbosa que prometeu ajudar com o governo de Mato Grosso. “Essa obra vai acabar com estrangulamento do trânsito local e agilizar o escoamento da produção de MT para outros portos”, finalizou.
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