A Justiça de Dourados, município a 223 quilômetros de Campo Grande, concedeu liberdade provisória ao professor, de 36 anos, que é acusado de filmar e fotografar alunas e a enteada nuas. O crime foi denunciado pela esposa, que entregou à Polícia Civil um pen drive contendo as imagens pornográficas, no dia 13 de março.
Um dos argumentos apresentados pela defesa do suspeito foi a lei que entrou em vigor no dia 4 de maio de 2011, alterando o código penal.
Entretanto, a Justiça determinou algumas medidas que devem reger a liberdade do suspeito. Ele deverá comparecer em juízo mensalmente até a sentença e deverá ficar em casa durante a noite e nos dias de folga.
O professor também fica proibido de frequentar bares, lanchonetes e boates e não poderá se aproximar da esposa e da enteada e tampouco comunicar-se com elas. O suspeito também se compromete a comparecer em todos os atos do processo e não poderá mudar de residência sem comunicar a Justiça ou sair do município de Dourados.
Pedofilia
A esposa do professor contou que fingiu estar dormindo quando ele chegou em casa no dia 12 de março e viu o marido esconder o pen drive em cima do guarda roupa. Quando ele dormiu, recolheu o objeto e constatou o material pornográfico. Entre as adolescentes que apareciam estava a filha dela, atualmente com 12 anos e outras imagens.
Não foi, de acordo com a denunciante, a primeira vez que flagrou o esposo com material pornográfico. Entre os anos de 2004 e 2005, ela encontrou imagens de uma prima do suspeito nua. Em outra ocasião, segundo ela, achou uma mala contendo lingeries e mais cenas de sexo.
O professor foi indiciado por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente.
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