Projetos no Congresso podem redesenhar mapa do Brasil
O autor do texto, deputado Ribamar Alves (PSB-MA), diz que um que o Estado é um dos mais pobres do país porque os investimentos públicos têm se concentrado em torno da capital, São Luís.
A divisão, segundo ele, reduziria os contrastes entre os maranhenses. "Existe uma parte do Estado com perfil humano e econômico totalmente diferente da outra, e que merece, portanto, um tratamento diferenciado."
EXEMPLOS
A opinião da maioria dos deputados que quer dividir o país é a mesma. Eles tomam como exemplos Tocantins e Mato Grosso do Sul, que tiveram crescimentos significativos ao virar Estados.
Para Roberto Romano, professor de política e ética da Unicamp, essa ideia pode ser uma ilusão.
"Essa receita que estão querendo pode ser mais um complicador, pois [com a criação de novos Estados] você cria mais burocracia e uma maior guerra fiscal", afirma.
Caso os projetos sejam aprovados, será necessário promover plebiscitos entre as populações interessadas.
O que vai decidir a criação de Carajás e Tapajós, por exemplo, já foi marcado para dezembro. O TRE do Pará estima gastar cerca de R$ 12,8 milhões na consulta.
Caso a divisão seja aprovada pelo povo, a questão ainda precisará passar pelo Congresso, diz a Constituição.
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