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Internacional
Domingo - 17 de Julho de 2011 às 23:56

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Os produtores agropecuários do Paraguai repudiaram neste sábado, durante a abertura oficial da principal feira do setor, as recentes invasões de fazendas de colonos brasileiros ocorridas por sem-terra no sudeste do país.

"Reivindicamos que se cumpram a Constituição e as leis e se castigue com o peso da lei os eternos instigadores e invasores da terra", expressou Néstor Núñez, presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP).

Núñez se expressou nesses termos durante seu discurso na abertura oficial da 30ª edição da Feira Internacional de Pecuária, Indústria, Agricultura, Comércio e Serviços (Expo 2011), a mais importante do Paraguai.

O ato foi marcado pela ausência do chefe de Estado, Fernando Lugo, que, segundo referentes políticos da oposição não assistiu ao evento para evitar as já frequentes críticas dos produtores e empresários contra sua gestão.

O evento contou, no entanto com o vice-presidente do país, Federico Franco, que não esconde suas desavenças com Lugo, e autoridades governamentais, do Congresso e do Poder Judiciário.

A ARP repudiou durante o ato o conflito que surgiu após a invasão por centenas de "sem-terra" em abril deste ano em uma ampla extensão agrícola em Ñacunday, no departamento de Alto Paraná, pertencente a "brasiguaios", como são denomina os colonos brasileiros residentes neste país.

"Mais uma vez, o proprietário é o suspeito e o invasor é o protegido", asseverou Núñez, cujo sindicato, assim como de outros setores da produção, advertiram sobre a suposta vinculação de referentes do Governo nessa invasão.

Por sua vez, o vice-presidente do país, que foi convidado por Núñez para expressar algumas palavras, mencionou que sempre destacou "a necessidade do respeito à propriedade privada como uma forma de garantir o investimento nacional e internacional em nosso país".EFE






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