Maia explica "sumiço" e garante retomar negociação na 4ª
O secretário estadual de Meio Ambiente, Alexander Maia, rebateu as críticas do líder do governo na Assembleia, deputado Romoaldo Júnior, de que teria "sumido", sem dar explicações, em meio a greve dos servidores da pasta e a CPI das PCHs. "Eu tinha uma agenda particular, que não cabe ser divulgada e o governador (Silval Barbosa), a quem devo explicações, me autorizou sair de licença", disparou.
Maia ainda garantiu que sua ausência não prejudicou em nada a negociação com os grevistas e garantiu que as discussões a cerca do assunto serão retomadas a partir de quarta (20), quando encerram as atividades do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, que teve início nesta segunda (18). O secretário ainda fez questão de ressaltar que as atividades da pasta não foram interrompidas, visto que os funcionários respeitaram o limite legal de 30% do efetivo trabalhando durante a paralisação.
Os servidores da Sema reivindicam a reestruturação do PCCS, com incorporação da verba indenizatória e reajuste salarial de 18,7%. Caso a exigência seja atendida, o salário passará de R$ 2,8 mil para R$ 6 mil. O secretário de Administração, Cézar Zílio, contudo, ofereceu até agora 33% de incorporação da verba indenizatória ao vencimento, escalonada em três vezes. A proposta foi recusada pela categoria. Ainda assim, eles retomaram às atividades enquanto aguardam uma contra-proposta.
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