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Polícia
Terça - 19 de Julho de 2011 às 09:02
Por: Gláucio Nogueira

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Prosseguem as investigações sobre as circunstâncias das mortes do agente prisional Wesley da Silva Santos, 24, e do preso Uenes Brito, 22, ocorridas no dia 20 de junho durante tentativa de motim na Penitenciária Central do Estado (PCE). No âmbito civil, o inquérito é presidido pela delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Além disso, a corregedoria da Polícia Militar também instaurou inquérito para apurar, sobretudo, a atuação dos policiais do grupo de contenção, que balearam o reeducando.

Para a delegada, um dos problemas enfrentados no processo é a greve dos investigadores e escrivães da Polícia Civil, deflagrada no dia 1º deste mês. Com isso, muitos depoimentos ainda não foram colhidos e os pedidos de informações encaminhados via ofício pela delegada não tiveram retorno. As oitivas já efetuadas foram, na opinião de Anaíde, esclarecedoras, principalmente no caso da morte do agente. Por conta da situação, ainda não há prazo para conclusão do inquérito.

Na corregedoria da PM, a conclusão dos trabalhos está prevista para 3 de agosto. Contudo, segundo o corregedor-adjunto da PM, tenente coronel Sidney Manoel de Arruda, o prazo pode ser estendido por mais 20 dias se for este o entendimento do encarregado pela investigação. Até lá, a corporação não irá se pronunciar sobre o caso.

Controvérsia - A principal questão a ser respondida nos inquéritos é a causa da morte de Santos. No dia da morte do agente, o atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou perfuração por Projétil de Arma de Fogo (PAF), como causa da morte.

Porém, no dia seguinte, o coordenador do IML da Capital, Jorge Caramuru, divulgou laudo que afirmava que Santos havia morrido em decorrência de perfuração por "chuço", arma artesanal produzida pelos presos.





Fonte: Do GD

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