A transferência dos R$ 480 milhões ao projeto do VLT e que foram assegurados pelo governo federal para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sistema escolhido anteriormente pela administração estadual, será discutida pelo presidente da Agecopa, no Ministério do Planejamento, em Brasília (DF).
Na reunião, agendada para o próximo dia 20, que contará com representantes dos ministérios das Cidades e dos Transportes, Eder informou que pedirá apoio para a captação de mais R$ 520 milhões que servirão de complemento ao montante necessário para a instalação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. "Considero extretamente possível essa transferência de recursos, já que é destinado à mobilidade urbana e não ao BRT", disse o presidente da Agecopa.
Após muitas discussões em torno da escolha do transporte mais viável, Eder enfatizou que, embora o custo corresponda ao dobro do BRT, o VLT teve apoio de 83% da população dos municípios. Uma das vantagens do modelo, segundo o presidente da autarquia, com base em estudos apresentados por empresas interessadas em executar a obra, é que pode ter 90% a menos desapropriações do que o BRT, sistema de corredores exclusivos para ônibus, em que estavam previstas 1,3 mil desapropriações.
Entretanto, um dos pontos negativos do VLT seria o valor da tarifa. Chegou a ser cogitado que pudesse chegar a R$ 10. Mas, de acordo com o presidente da Agecopa, o custo não deve ser muito além do cobrado atualmente pelas empresas de transporte público de passageiros. Hoje, a tarifa é de R$ 2,50
Comentários