A vítima disse que o médico não soube dar um prazo para que a cirurgia fosse realizada. “Ainda não tem nenhuma previsão. Ele falou que tem que entrar em uma fila, mas não tem prazos”, afirmou.
O autônomo é de Vargem Grande do Sul, cidade vizinha a São João da Boa Vista, e tinha ido à festa para agradar o filho, que mora em São Bernardo do Campo, no ABC, e a namorada. “Estava eu, meu filho, minha namorada e a namorada dele. Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei ‘lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou o autônomo.
Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei achei que tinha tomado uma mordida. Eu senti, a minha orelha já estava no chão, um pedaço.”
O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira (15). Um suspeito da agressão chegou a ser detido nesta terça-feira (19), mas a Justiça não aceitou o pedido de prisão feito pela Polícia Civil e o homem foi liberado. Outro suspeito já foi identificado.
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