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Política
Quinta - 21 de Julho de 2011 às 07:06
Por: Sonia Fiori

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O superintende do Dnit em Mato Grosso, Nilton de Brito, se reuniu com Pagot em Brasília, para uma longa conversa sobre o que fazer diante das informações que ligam o nome dele ao escândalo. Informações destacam que Pagot confia na possibilidade de o superintendente permanecer no cargo, principalmente se a situação do diretor vir a ser revertida. Por enquanto, Nilton está na mira do governo federal e sua permanência à frente do órgão no Estado seria difícil.

Ele é irmão de Milton de Brito, dono da Engeponte Construções, que fechou contratos com a autarquia nos últimos dois anos no valor aproximado de R$ 26 milhões. O fato culminou na inclusão do nome de Nilton na lista dos que deverão deixar o comando do órgão. É indicado de Pagot, o que reforça a tese da presidente Dilma de que a todos os supostamente envolvidos no episódio devem deixar as funções, para investigação e esclarecimento dos fatos.

Demissão de petista é irreversível

Petista Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), será mesmo demitido. Segundo Pagot, ele acompanhou todas as reuniões do órgão quando foram definidas todas as obras e as licitações, suspensas por decisão da presidente Dilma Roussef. Caron gastou a sola dos sapatos nos corredores do Palácio do Planalto atrás de apoio para ficar no cargo. Mas foi em vão.

O aviso de que não há a possibilidade de ele permanecer na mais importante diretoria do Dnit foi dado a Caron pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Desde então, Caron passou a trabalhar, na tentativa de se garantir. Só que encontrou resistência no PR, partido da base da presidente Dilma Rousseff mais prejudicado com a crise nos transportes, que exige a saída dele. Os parlamentares do PR já fizeram chegar ao ouvido da presidente Dilma que se o petista não for afastado os representantes do partido não pagarão a conta sozinho. Mais. Darão o troco.

A rebelião anunciada poderá não esperar a volta aos trabalhos do Congresso, em agosto. Hideraldo, petista e gaúcho, antigo aliado da presidente Dilma no Rio Grande do Sul, foi avisado de que poderá até encontrar espaço em outro setor mas que será impossível mantê-lo no Dnit. (Com informações da Agência Estado)





Fonte: A Gazeta

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