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Política
Quinta - 21 de Julho de 2011 às 08:42

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A situação política de Tangará da Serra voltou a ficar tensa. A defesa do prefeito afastado Júlio César Ladeia (PR) chegou a pedir ontem a prisão em flagrante do vereador e prefeito da cidade em exercício, Miguel Romanhuk (DEM). Alega que ele não estaria contribuindo com a comissão processante que investiga denúncias de improbidade administrativa na cidade.

O pedido de prisão foi feito pelo advogado Giórgio Aguiar, que alega falso testemunho porque o prefeito em exercício se recusou a responder os questionamentos da comissão processante mesmo tendo sido arrolado como uma das testemunhas. "Como prefeito em exercício e presidente da Câmara de Vereadores, ele tem papel preponderante na administração da cidade e não pode deixa de contribuir com as investigações".

O pedido de prisão foi apresentado em conjunto pela advogada Euliene Rosa, que reponde pela defesa dos vereadores Haroldo Lima, Celso Ferreira, Celso Vieira e Paulo Porfírio, também investigados pela comissão processante que apura denúncia de que todos permitiram a contratação irregular do instituto Idheas para administrar recursos na área de saúde.

O pedido levou à suspensão dos depoimentos de ontem da comissão processante, presidida pela vereador Geane Rodrigues (PR), mas ela acabou rejeitando o pedido e retomando as oitivas. Diz que o prefeito em exercício não teria cometido o crime de falso testemunho (artigo 342 do Código Penal). Romanhuk não retornou as ligações de A Gazeta para comentar o assunto.

Ladeia foi ouvido anteontem pela comissão processante e negou qualquer crime. Jaconias alegou que apenas prorrogou os contratos firmados pelo republicano para não paralisar os serviços.




Fonte: A Gazeta

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