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Polícia
Quinta - 21 de Julho de 2011 às 17:53
Por: Welington Sabino

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Nem foi preciso aprofundar as investigações para descobrir que não passava de invenção o suposto sequestro-relâmpago denunciado pela professora L.C.A., 28, na última quinta-feira (14). No primeiro contato com familiares, o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, Flávio Henrique Stringueta, percebeu os indícios de ser invenção da mulher. Ao levantar as primeiras provas, ela foi confrontada e com medo de ter detalhes de sua vida e da família divulgados na mídia, confessou que era invenção.

As investigações prosseguem, mesmo após a confissão. Isso porque o motivo alegado por ela, de que pretendia apenas chamar a atenção do namorado, não convenceu o delegado, que mesmo assim vai investigar tal hipótese bem como se ela sofre estaria sofrendo de alguma crise psicológica. A professora que é filha de um policial militar aposentado, relatou à Polícia que tinha sido vítima de sequestro-relâmpago e estuprada pelos criminosos que tinham como alvo a filha de um juiz. Ao ser informado sobre o fato, Stringueta procurou a família e percebeu que o fato não procedia. "Informei sobre o caso a eles, que não esboçaram reação de desespero, pensei que fosse pelo fato do pai ser policial e acalmar a família, mas ao confrontar as informações, percebi que não procediam".

Ainda na versão fantasiosa da mulher que acabou prejudicando o trabalho dos investigadores do GCCO, pois estavam empenhados em apresentar uma resposta rápida para a sociedade, ela disse que os bandidos a forçava a confessar que era filha de uma juíza. Relatou ainda ter ficado 12 horas em poder dos sequestradores. Ela foi indiciada por crime de comunicação falsa de crime, cuja pena, varia de 1 a seis meses de detenção.

Este foi o terceiro caso de falso sequestro investigado em Cuiabá nos últimos 3 meses. O mais recente até então, era de uma adolescente de 16 anos mobilizou no início de julho, efetivo de 2 delegacias para a investigação do próprio sequestro, simulado por ela para chamar a atenção da família. Depois de 2 horas os investigadores descobriram que a jovem estava bem, na casa de uma amiga e que era ela quem mandava as mensagens para a família se passando pelo suposto sequestrador.
 





Fonte: A Gazeta

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