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Internacional
Sexta - 22 de Julho de 2011 às 13:00

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A ONU deve entregar nos próximos dias cargas de suprimentos na capital da Somália, Mogadíscio.

O país, que já sofre com conflitos e onde a companhia de militares armados é a forma mais segura de viajar, enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos.

A ONU já declarou crise de fome em regiões no sul do país.

As tropas de paz do Burundi acompanham os que querem ir para os arredores da capital. Nestas áreas, em cada terreno aberto aparecem novos acampamentos para aqueles que fogem da fome.

Apenas em um acampamento, próximo de locais onde ocorrem confrontos, milhares de refugiados chegam todos os dias.

Os refugiados abandonam suas casas levando seus filhos.

Na clínica do campo de refugiados de Badbaado, é possível compreender a gravidade da crise, com mães, em fila, tentando conseguir atendimento para os filhos doentes, com subnutrição grave.

Algumas jornadas dos refugiados duram dias e, segundo os médicos do campo, algumas crianças morrem no caminho, outras chegam quando já é tarde demais.

Rozanne Chorlton, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Somália, conta que eles precisam de suprimentos para cuidar das pessoas que chegam ao campo com os filhos.

"Eles também precisam de vacinas, suplementos alimentares, água limpa e instalações de esgoto e, mais importante, eles precisam de comida", afirmou.  






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