Latrocidas são transferidos para não serem executados
Latrocidas acusados de matar o taxista Cícero Pereira, 53, cujo corpo foi achado 20h após o desaparecimento e jogado num matagal, para roubar Corsa Sedam 2011, Fábio de Oliveira, Aguinaldo Pereira da Mota e Fábio Sales, 28, foram tranferidos do presídio onde estavam detidos desde o dia 14, para não serem resgatados e executados por populares. Policiais ao descobrirem o plano de resgate para se fazer “justiça com as próprias mãos” levaram os criminosos do município de São José do Rio Claro (315 Km a médio-norte de Cuiabá) para Juína (735 Km a noroeste). Para isso, foi preciso auxílio da Guarnição da Força Tática PM juntamente com os agentes da Polícia Civil e agentes penitenciários.
Presos em Nova Maringá (cerca de 300 km de Juína) eles ainda tentaram fugir do presídio de São José do Rio Claro na última segunda-feira (18), porém foram contidos pelos agentes penitenciários daquele município. A tranferência ocorreu na última quinta-feira (21). À Polícia, disseram estar arrependidos e garantiram que pretendiam apenas roubar o carro taxista, mas a vítima teria reagido e a arma teria “disparado” o trabalhador e jogaram o corpo no mato. Eles não conheciam a vítima e praticaram o crime após contratarem uma corrida.
Na ocasião da prisão, confessaram todo o plano. Também já haviam abandonado o veículo depois de capotar com ele. Fábio Sales foi picado por uma cobra, quando estava com os cúmplices à beira de um rio, logo após capotarem o veículo e seguirem a pé pela mata. Ao procurar ajuda, foi preso deixando um hospital da cidade. O corpo de Cícero Pereira, 53, foi localizado cerca de 20 horas depois de seu desaparecimento, que ocorreu por volta da meia-noite de terça-feira (12), em Juína.
Agora o caso será julgado pela Justiça da Comarca de Juína. Se condenados, os acusados poderão pegar pena que varia de 20 a 30 anos de reclusão.
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