Importação com licença falsa será investigada
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O Banco do Brasil protocolou ontem pedido de investigação, após tomar conhecimento de que uma das guias ilegítimas traz na razão social de uma imaginária exportadora de sapatos o nome de seu gerente da área internacional, José Poppi.
Ontem, o presidente da Vulcabrás, Milton Cardoso, também no comando da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), admitiu à Folha ter forjado licenças de importação com o objetivo de provar que as autoridades nacionais de comércio exterior não estavam exigindo certificado de origem para deferir essas autorizações.
Em seis guias fictícias, a Vulcabrás cria a empresa Pim En Tel Shoes como exportadora do produto ao Brasil.
Detalhe: a designação coincide com o nome do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.
O processo das licenças falsas virou investigação formal. Pela primeira vez, a PF entra num caso de defesa comercial. Sabe-se, agora, que as guias se tratavam de um processo de importação que jamais se concluiria.
Cardoso alegou ter informado oficialmente ao ministério e ao BB sobre as licenças falsas, argumentando que o objetivo era provar a falha na concessão da licença.
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