Gustavo Silva, 16, era investigado no assassinato de ex-presidiário, no bairro Dom Aquino
Estudante executado em escola tinha ficha na Polícia
O estudante Gustavo Pacheco da Silva, 16, morto com cinco tiros, na quinta-feira (21), dentro da Escola Estadual Cesário Neto, no bairro Bandeirantes, em Cuiabá, era investigado no assassinato do ex-presidiário Rogério Ferreira Inácio, 29.
Ferreira foi executado com um tiro na nuca, na tarde do dia 19 de janeiro, na Rua Comendador Henrique, no bairro Dom Aquino. A motivação não está bem esclarecida, mas Gustavo seria um dos dois participantes do crime, segundo informações da Polícia.
Ele estaria em companhia de Brenden Cleisson da Silva, 17, morto a tiros no dia 3 de maio, também no bairro Dom Aquino - o crime ocorreu na Avenida General Melo.
Desde a execução de Rogério, aparecia o nome de Gustavo como um dos suspeitos. Ele seria um dos ocupantes de um Gol preto usado na fuga.
O que chama a atenção é que Rogério era um ex-presidiário e acusado de participar em roubos ocorridos na região de Barra do Garças (507 km a Leste de Cuiabá) e na cidade de Trindade (GO). Ele ainda estava com a prisão preventiva decretada pela Comarca da Capital.
A morte de Brenden teria sido vingança, mas as investigações da execução de Gustavo apontam que ele não foi morto por causa do assassinato de Rogério.
No assassinato de Gustavo, a Polícia prendeu em flagrante Vinícius Toledo Lemos e Maurício da Silva Pereira Filho, ambos de 18.
“A briga do Renato com os autores do crime é outra situação. Tanto que eles (Vinícius e Maurício) são moradores do bairro Areão, e não do Dom Aquino”, explicou um policial que participa das investigações.
Brenden foi executado também à tarde. Ele caminhava pela avenida e, quando se aproximava da Creche Santa Inez, dois homens aparaceram disparando. O rapaz foi atingido com um tiro na cabeça e dois nas costas, conforme relato de testemunhas.
Comentários