Repetitivo demais, game do último filme de Harry Potter desaponta
Com versões para PC, consoles e Nintendo DS, o jogo, tal qual o anterior, investe na ação em terceira pessoa, mas falha pela mecânica repetitiva.
Divulgação | ||
Cena do game Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 |
Como o game segue os passos do filme --e não do livro--, são bastante comuns as cenas de ação, em que o jogador enfrenta hordas de Dementadores e outras ameaças, enquanto busca proteção das investidas adversárias em obstáculos espalhados pelos cenários.
O problema é que tais sequências acontecem com uma frequência exagerada.
De qualquer maneira, para os fãs de Harry Potter há momentos compensadores --afinal, o jogo é a maneira de vivenciar, "na prática", o fim da saga do bruxo.
Há bons momentos na trama, como as batalhas contra as forças de Voldemort em Hogwarts ou a incursão ao banco Gringotes, mas nada que vá muito além disso.
Outro ponto interessante é que não apenas Harry, Rony e Hermione podem ser controlados pelo jogador, mas também personagens secundários, como a professora Minerva McGonagall e o colega do trio, Neville Longbottom.
Além disso, as batalhas procuram reproduzir a (super) produção épica do filme, e há muitos feitiços famosos para usar contra os inimigos.
A versão para Nintendo DS ao menos tem um caráter mais cooperativo, permitindo que o jogador conte com o auxílio de amigos para se defender dos perigos.
Mas é fato que Harry merecia um final mais empolgante nos videogames em sua luta final para destruir as Horcruxes e, claro, Voldemort.
Lançado no final do ano passado, Lego Harry Potter: Years 1-4, que reconstrói com blocos de montar os primeiros quatro anos de Harry Potter em Hogwarts, continua sendo o game mais divertido da franquia.
PLATAFORMAS
PC, PS3, Wii, Xbox 360, DS
QUANTO
R$ 199, em média
SITE
harrypotter.ea.com
FAIXA ETÁRIA
Maiores de 13 anos
PONTO POSITIVO
Participar dos principais acontecimentos do último filme da saga
PONTO NEGATIVO
Repetitiva, a ação do game cansa rápido o jogador
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