Com mudanças no Dnit, Fagundes cobrará do governo atenção para MT
Nesse panorama, com a imposta saída do diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot (PR), o Estado teme as sequelas já verificadas de paralisação de obras, acentuadas com a também esperada exoneração do superintendente do órgão no Estado, Nilton de Brito, que teve o nome indiretamente ligado ao episódio.
O clima deverá ficar ainda mais acalorado, após a limpeza decretada por Dilma, em razão da posição a ser adotada pela bancada federal mato-grossense. Membros insatisfeitos poderão se opor aos nomes de novos indicados pelo governo federal. Presidente do PR estadual, o deputado federal Wellington Fagundes tem mantido linha de extrema cautela ao comentar o tema. Reconhece os prejuízos para Mato Grosso e avisa: "se mudarem, o mínimo que o governo federal deve fazer é continuar dando atenção para o Estado. E vamos cobrar", se posiciona.
O governo federal tem dificuldades pela frente, como conseguir convencer a bancada do PR a validar novos nomes. Um dos principais líderes do PR estadual, o senador Blairo Maggi (PR) alerta para possível demora no Congresso para consolidação do próximo quadro de representantes do Dnit e da Valec. Lembrando a necessidade de validação de comissões como a da Infraestrutura, de sabatina, além da leitura em Plenário e posterior aprovação dos indicados, Maggi dá a deixa para um cenário que poderá postergar agilidade nas ações.
Pagot, que teve o nome confirmado pela presidente como um dos demitidos em face ao episódio, também teria se adiantado e confeccionado a carta de demissão. Na próxima segunda-feira o assunto poderá ser definido. Indicado por Maggi em sua gestão no comando de Mato Grosso, Pagot passou por maus pedaços no período.
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