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Cidades
Segunda - 25 de Julho de 2011 às 18:10
Por: Pollyana Araújo

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O diretor de uma escola municipal, localizada no Distrito do Limão, em Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá, deverá ser afastado do cargo a pedido da Secretaria Municipal de Educação por uma série de supostas irregularidades. Entre as principais delas, como adiantou o secretário da pasta, Josué Valdemir de Alcântara, está a viagem feita pelo diretor usando um ônibus escolar para comprar muamba em San Matias, na Bolívia, país que faz divisa com o município.

Pela suposto desvio de conduta, o secretário informou que o diretor sofreu advertência. Ele negou, segundo o secretário, que as mercadorias adquiridas seriam ofertadas como prenda na festa junina da instituição. "O veículo deve ser utilizado exclusivamente para transportar alunos e ele, enquanto gestor, jamais poderia usufruí-lo para outra finalidade", afirmou Alcântara, em entrevista ao G1. O pedido de afastamento, porém, será analisado pela Procuradoria-Geral do município.

O resultado de uma auditoria realizada em caráter de urgência pela secretaria, após o recebimento de um abaixo assinado contendo mais de 70 assinaturas, apontou outros erros cometidos pela atual direção da escola, conforme o secretário de Educação. De acordo com ele, os diários escolares não estavam sendo devidamente preenchidos, além do atraso no envio de documentos da escola à pasta.

Josué de Alcântara afirmou ainda que os pais dos alunos pediram o afastamento do diretor, por meio do abaixo-assinado, com o argumento de que ele supostamente não vem cumprindo corretamente a carga horária das aulas. "Eles denunciaram que frequentemente os alunos eram liberados das aulas e que o diretor costumava priorizar festas e comemorações", declarou.

Além disso, há outros quatro processos investigatórios em andamento contra o diretor. Um deles apura denúncia de uma funcionária da unidade, que trabalha como merendeira, de ameaças e humilhação. Ela contou que teria ficado de castigo  dentro de uma sala trancada por determinação do professor. Esse caso também é acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE).





Fonte: Do G1 MT

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