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Política
Segunda - 25 de Julho de 2011 às 21:17
Por: Patrícia Sanches

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O empresário e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Dorileo Leal, critica os atos do prefeito Chico Galindo (PTB) referentes à troca de modelo de gestão do saneamento da Capital. Ele questiona o fato do petebista não debater o assunto com a sociedade. Também reage ao discurso de Galindo de que vai conseguir viabilizar o programa “poeira zero” para amenizar a reação popular. “É uma forma de adoçar a boca da população, para que aceite esse novo modelo sem que haja um maior debate”, dispara o empresário.

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"É uma forma de adoçar a boca
da população, para que aceite o 
novo modelo sem debate"
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Desde que a Câmara autorizou a concessão, terceirização ou parceria público-privada do saneamento, Galindo tem argumentado que, além de viabilizar os recursos necessários para universalizar a distribuição de água, coleta e tratamento do esgoto na Capital, vai conseguir, no mínimo, R$ 100 milhões para investir no programa “Poiera Zero”. A ideia é asfaltar os 59 bairros em que a população sofre com a poeira, na seca, e barro, durante o período chuvoso.

“Uma coisa não tem nada haver com a outra. Essa já é uma obrigação do governante”, pondera Dorileo, que deve se filiar ao PMDB. Sobre os debates relacionados à mudança da gestão do sistema, empresário diz não ter objeção a nenhum dos modelos. “O que tenho condenado é a forma como vem sendo feita, sem transparência, sem a participação da população”, ressalta. Ele completa dizendo que o debate é importante porque vai definir o futuro da Capital pelos próximos 30 anos. “Praticamente o futuro de uma geração”, frisa.

A polêmica em torno do assunto começou em 12 deste mês, quando os vereadores aprovaram a “toque de caixa” a lei que cria uma agência reguladora, devolve o controle do setor ao município e autoriza a concessão do setor. A mensagem foi encaminhada em regime de urgência, urgentíssima, à Câmara e apreciada numa sessão polêmica.

Na ocasião, os trabalhos chegaram a ser suspensos por causa de uma audiência que discutia o plano municipal de Saneamento, instrumento obrigatório para que o sistema seja terceirizado ou entregue a uma concessionária. Aos poucos, porém, conforme o vereador Lúdio Cabral (PT), os vereadores foram saindo de “fininho” para retornar à sessão e aprovar a mensagem. “É muito estranho como todo o processo está sendo conduzido, cheio de mecanismos para que ninguém saiba o que está acontecendo e depois um desespero para fazer logo a concessão”, critica o petista.





Fonte: RD News

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