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Polícia
Terça - 26 de Julho de 2011 às 07:31
Por: Silvana Ribas

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Um criminoso de alta periculosidade, envolvido com quadrilhas de assaltos a bancos em Mato Grosso e outros estados, fugiu da Penitenciária Central do Estado (PCE) pela porta da frente, na tarde de domingo (24). José Hamilton da Silva, que também se identificava como Severino Rodrigues da Silva, trocou de roupa com o irmão, Wilson Júnior da Silva, 21, e deixou a unidade entre 13h30 e 14h, durante o horário de visitas. A fuga só foi descoberta por volta das 16h30, no fim da visita. O criminoso integrava o bando liberado por Sílvio César de Araújo, 37, o "Cabelo de Bruxa".

Ele e outros 9 criminosos acusados de roubos no estilo "Novo Cangaço" foram presos em janeiro deste ano pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil. O grupo foi responsável pelo roubo de R$ 2 milhões em 3 das 5 agências assaltadas em 2010 nas cidades de Aripuanã (1.002 km a noroeste da Capital), Nova Mutum (264 km ao norte) e Campo Novo dos Parecis (396 km a noroeste). As prisões foram realizadas durante a operação "Lacraia".

De acordo com a ocorrência feita pela agente prisional Maria Fátima das Chagas, os agentes constataram, por volta das 16h30, que faltava ser entregue o documento de visitante de Wilson. Ao verificarem na cela, encontraram ele no local do irmão. Wilson alegou que ao entrar para visitar José Hamilton, almoçou com ele e acabou cochilando e, quando acordou, o irmão já havia tirado sua roupa e seus óculos de grau e escapado. Quanto às marcas de carimbos nos braços, feitas em visitantes pela PM e por agentes, disse que foram retiradas quando tomou banho dentro na unidade prisional. Foi conduzido até a Central de Flagrantes pela Polícia Militar e autuado em Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá em liberdade por facilitação de fuga.

Os agentes relatam na ocorrência a dificuldade em fazer a comparação entre os visitantes e as imagens que estão em uma máquina digital, alegando que são desfocadas.

Investigação - De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), foi determinada a abertura de um procedimento administrativo para investigar a fuga na unidade. Com este já seriam 80 procedimentos para apurar irregularidades no setor somente este ano.





Fonte: A Gazeta

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