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Cidades
Terça - 26 de Julho de 2011 às 07:47
Por: Gláucio Nogueira

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Em ação realizada no município de Cláudia (620 km ao norte da Capital), fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autuaram diversas carvoarias e aplicaram multas superiores a R$ 1,4 milhão. As empresas, suspeitas de movimentar volumes de carvão muito maiores do que sua capacidade real, fraudavam o sistema de Documento de Origem Florestal (DOF). Por conta disso, além da punição monetária elas foram também embargadas no sistema, uma vez que declaravam o dobro da capacidade de produção.

Com o artifício, as empresas legalizadas geravam saldos virtuais de carvão, fraudando as guias florestais (GF) e notas fiscais para garantir a procedência da matéria. Assim, o mineral produzido em qualquer lugar de forma clandestina passava a ser considerado legal. Na ação, que durou 11 dias, pelo menos 6 autos de infração foram lavrados.

Para constatar a irregularidade, o Ibama montou, no período, barreira na rodovia MT-243, que liga o município a Sinop (500 km ao norte da Capital). Com isso, os fiscais pretendiam checar, in loco, se o volume das cargas transportadas no trecho refletia o montante declarado nas GF e notas fiscais emitidas. Pela barreira, o baixo volume de carvão transportado confirmou as suspeitas da fiscalização.

 

Operação - Mato Grosso é um dos estados investigados durante a operação "Corcel Negro II", que desmontou a cadeia de extração e comercialização de carvão ilegal na Bahia e Minas Gerais. Os créditos florestais fictícios originados em diversos estados eram usados para comercializar carvão extraído da Caatinga e Cerrado no oeste da Bahia e norte de Minas Gerais, destinados a siderúrgicas mineiras. (Com informações da assessoria do Ibama)





Fonte: A Gazeta

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