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Polícia
Quarta - 27 de Julho de 2011 às 08:20
Por: Amanda Alves

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Jean Deivid da Silva Oliveira, 27, foi executado com 6 tiros em frente à casa da avó no bairro Conjunto Habitacional (Cohab) Cristo Rei, em Várzea Grande. Dois rapazes passaram em uma motocicleta e atiraram enquanto a vítima estava sentada em um banco de madeira. O principal suspeito é o ex-marido da mulher de Jean, identificado inicialmente por "Welinton". Ele saiu do presídio há cerca de 1 mês e estava ameaçando a vítima, devido ao envolvimento da ex-mulher com Jean, uma adolescente de 17 anos.

A vítima conversava com um vizinho, o porteiro do condomínio, Moacir Peres, 33, quando foi surpreendido pela dupla. A testemunha conta que os 2 chegaram em uma motocicleta modelo Titan de cor preta. O carona retirou o revólver e efetuou os 2 disparos, 1 no abdome e outro na cabeça. Jean chegou a grudar as mãos na camisa do vizinho, mas não teve forças para reagir. "Depois ele apertou para abrir a viseira e deu os outros tiros".

Moacir caiu no chão e começou a rolar pela rua na tentativa de fuga. Ele diz que se tivesse que ser assassinado também, teria sido naquele momento, por volta das 13h15 da tarde, como tem registrado na última ligação que fez do celular enquanto estava na companhia de Jean. Mas, o motorista do veículo avisou o autor dos disparos que ele não seria a vítima. "O rapaz é de boa, nele não", lembra Moacir.

Segundo a delegada Anaíde de Barros, a companheira de Jean, uma adolescente de 17 anos, foi mulher de um ex-reeducando. Ele cumpria pena por crime de roubo e estava em liberdade há cerca de 1 mês.

Em relato à delegada, a jovem contou que neste período a família recebia denúncias constantes e o ex-marido não aceitava seu envolvimento com Jean. Os 2 iniciaram namoro, após a prisão de "Welinton", como foi identificado inicialmente pela Polícia Civil. A adolescente estava chorando muito no local do crime e prestará depoimento esta semana.

Jean era vendedor de carros. O irmão, Alessandro da Silva, não vê motivos para haver vingança por dívidas e afirma que ele não era usuário de drogas. Durante a apuração do crime, pessoas acompanhavam e, entre elas, algumas chegaram a afirmar que Jean "ia tarde".

Os 2 suspeitos estavam de capacete e não foram reconhecidos pelo vizinho. Um deles estava com a camiseta da Escola Estadual Demétrio de Souza, localizada na região. Eles aparentam ter idade na faixa de 20 anos. No momento do crime, apenas a filha de Moacir passava pela rua, que frequentemente está movimentada de crianças. A pensionista, Risomar Rompat, 48, tem 12 netos e diz que diariamente eles brincam na rua. (Leia mais na Página 6B)





Fonte: A Gazeta

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