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Política
Quarta - 27 de Julho de 2011 às 08:48
Por: Patrícia Sanches

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Em meio à polêmica por causa da possível concessão da Sanecap, suspensa nesta terça (26) por uma liminar concedida pelo juiz Cesar Francisco Bassan, o prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB) acelera os trâmites necessários para viabilizar o modelo de gestão. Enquanto uma equipe  define os critérios do edital de licitação, a Sanecap organiza uma série de audiências para debater o plano municipal de Saneamento. O planejamento, conforme a lei nacional que regulamenta o setor, é o item obrigatório para que as gestões possam terceirizar ou entregar o sistema para uma concessionária. Antes de ser validado, entretanto, precisa ser debatido com a população.

A ideia é que isso ocorra até 18 de agosto. Conforme o levantamento feito pela Bureau de Serviços em Engenharia Ambiental Ltda (BSA), hoje seria necessário R$ 1,9 bilhão para universalizar o abastecimento de água e a coleta e tratamento do esgoto da Capital. Atualmente 70% dos dejetos são jogados "in natura" no rio Cuiabá, o restante é recebido por 680 quilômetros de rede coletora.

Quanto ao tratamento e distribuição de água apenas 30% da população tem o item 24 horas por dia. São 150.439 ligações de água, distribuídas numa rede com 2.819,68 quilômetros. Uma parte da população recebe água vinda de poços. “Destacamos também que o Plano deve ser revisado, com periodicidade mínima de quatro anos, recomendando-se que ocorra com periodicidade anual”, diz trecho do documento.

Os debates para discutir este plano vão ser realizados nas quatro regionais que compõem Cuiabá, sempre às 19 horas. O primeiro debate aconteceu nesta segunda (26) no Memorial das Águas (Regional Oeste); na terça (26) será no centro comunitário do CPA I (Regional Norte); na quarta no Auditório da secretaria municipal de Educação (Regional Leste) e na quinta (28) na a sede da UCAM (Regional Sul).
 





Fonte: RD News

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