Segurança reforçada nas escolas mais perigosas é pedida pela Seduc
Após a execução de um estudante menor de idade por dois colegas dentro dos corredores da Escola Estadual Cesário Neto, ocorrido na última quinta-feira (21), em Cuiabá, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) solicitou reforço na segurança das 20 escolas mais perigosas da região metropolitana do Estado.
A Seduc tenta com a medida restabelecer a ordem nas escolas em que os índices de violência fugiram do controle. Conforme reportagem do Olhar Direto publicada no último dia 24 revelou, os professores do Cesário Neto estariam sendo coagidos pelos próprios alunos.
A solicitação foi feita à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que lançou um programa para distribuir pelo Estado os oficiais da reserva remunerada da Polícia Militar. O trabalho dos ‘seguranças’ será diferente do já executado pelos agentes de pátio. Eles estarão lá apenas para coibir a violência.
De acordo com a Seduc, os oficiais em reformados não portarão armas. A segurança reforçada será dividida pelos três turnos. Para não ‘estigmatizar’ as escolas mais violentas de Cuiabá e Várzea Grande, a Seduc não divulgará a lista das escolas em que os níveis de violência estão fora do controle.
Apesar de ser menor de idade, Gustavo Pacheco da Silva, de 16 anos, morto pelos colegas na escola já era investigado por envolvimento em um assassinato de outro rapaz. A greve da Polícia Civil parou as investigações. Mas é cogitado que o motivo do assassinato tenha ligação com o consumo de drogas.
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