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Internacional
Quarta - 27 de Julho de 2011 às 17:31

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O ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, garantiu que o país vai cumprir acordo firmado com União Européia, Banco Central Europeu e FMI (Fundo Monetário Internacional) frente à ajuda de 78 bilhões de euros concedidos pelas instituições. Um dos compromissos é privatizar diversos setores do país - um dos motivos da visita do ministro é estimular a participação de empresas brasileiras nesse processo.

"Portugal é por isso um caso e uma situação absolutamente singular e quer ser visto no exterior como um país cumpridor em quem os investidores podem acreditar, que oferece segurança política, institucional e jurídica aos investidores, nomeadamente brasileiros, no nosso país", afirmou Portas nesta quarta-feira (27) após reunião com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.

O ministro afirmou que o relacionamento entre Brasil e Portugal independe do partido político no comando de seu país - em junho passado, o partido de direita venceu as eleições nacionais.

Empresas como a TAP, de aviação, e EDP, de energia, estão entre aquelas que deverão ser ofertadas ao setor privado. "Nós queremos fazer [as privatizações] de uma forma muito transparente e muito rigorosa, geradora de confiança e de previsibilidade", afirmou o ministro português.

EUA

Questionado sobre o impasse diante do aumento do teto da dívida norte-americana e seu impacto na economia européia, Portas se mostrou otimista. "Mesmo que as notícias de hoje sejam preocupantes eu acredito que as de amanhã serão melhores", disse.

O chanceler brasileiro reconheceu que uma decisão nos EUA terá impacto em todos os demais países, mas afirmou que o Brasil tem "bons indicadores" para evitar uma forte repercussão na economia nacional.

ARGENTINA

Na véspera da vinda ao Brasil da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o chanceler brasileiro afirmou que as recentes divergências entre os país devido ao produtos retidos na fronteira terão pouco peso na agenda entre a presidente Dilma Rousseff e sua homóloga.

"Questões comerciais encontram-se nos seus canais habituais já consolidados no diálogo que mantém o ministro Pimentel [Desenvolvimento] com a ministra Débora Giorgi [ministra da Indústria da Argentina] (...)Quando você tem uma relação comercial intensa, é natural que surjam situações que exigem atenção", afirmou. 






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