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Cidades
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 07:55
Por: Gláucio Nogueira

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Servidores das 4 categorias em greve no Estado pediram, durante manifestação realizada em Cuiabá, a demissão dos secretários de Meio Ambiente, Alexander Maia, e de Segurança Pública, Diógenes Curado. Durante o ato público, cerca de 400 trabalhadores, entre funcionários da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema/MT), investigadores e escrivães da Polícia Civil e trabalhadores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT) entregaram panfletos à população explicando os motivos da paralisação.

Além da concentração, que ocorreu na Praça Santos Dumont, centro da Capital, os manifestantes percorreram as principais ruas da região. Com palavras de ordem, cobraram do governo do Estado a retomada das negociações e a isonomia na negociação com as carreiras. "Queremos entender por qual motivo somos tratados de forma diferenciada", questionou o diretor do Sindicato dos Profissionais de Trânsito no Estado (Sinetran/MT), Leandro Brito.

Os servidores do Detran cobram recomposição de 90% nos salários. Em contrapartida, o Executivo estadual ofereceu 4,86% para este ano e 30% diluído em 3 parcelas anuais. Por conta disso, após retomada do movimento paredista, o órgão conta apenas com 30% do efetivo nas unidades, realizando apenas os serviços de licenciamento e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Porta-voz do movimento grevista na Sema, Murilo Covezzi cobrou dos deputados estaduais ações no sentido de intermediar a retomada das negociações. "Desta vez vamos "pro pau" e não vamos retroceder enquanto não tivermos o entendimento sobre nossa valorização". A categoria cobra a incorporação da Verba Indenizatória Ambiental (VIA) aos salários e 34% divididos em 3 parcelas anuais de 11,33%.

No caso da VIA, paga como adicional aos servidores, 20% do valor é repassado para uma associação de amparo, que reverte este valor em diárias aos servidores. Porém, trabalhadores em férias, afastados por motivos de doença ou aposentados não recebem o valor, que corresponde a quase 40% dos vencimentos finais. Como parte da reivindicação, mais de 120 grevistas já solicitaram a desfiliação da associação e não mais pagarão o percentual.

Outra categoria a manter 30% do efetivo em serviço, os escrivães e investigadores da Polícia Civil seguem paralisados. Presidente do sindicato da categoria (Siagespoc), Cledison Gonçalves negou qualquer possibilidade de nova suspensão no movimento.

Outro lado - Por meio da assessoria, a Secretaria de Administração de Mato Grosso (SAD) informou que não negocia com categorias em greve. Além disso, já solicitou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) o corte no ponto de escrivães e investigadores.

Nos próximos dias, a pasta também solicitará o desconto nos pagamentos dos servidores da Sema. As assessorias da Sema e da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) também foram procuradas e informaram que as secretarias não irão se pronunciar neste momento.





Fonte: A Gazeta

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