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Cidades
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 15:31
Por: Laura Petraglia

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A Reforma na penitenciária do Carumbé, a construção de novas unidades prisionais, além de presídios produtivos para aliviar a superlotação no sistema penitenciário de Mato Grosso foram anunciadas pelo governador Silval Barbosa (PMDB), após visita ao Carumbé na manhã desta sexta-feira. A demanda do sistema prisional em Mato Grosso já ultrapassa as 5 mil vagas.

“A intenção é montar aqui o presídio produtivo. O que é importante é que quando essas as pessoas ganharem a liberdade, que tenham uma profissão, que estejam aptas ao mercado de trabalho e não voltem ao mundo do crime”, disse Silval que percorreu a Unidade juntamente com a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para conhecer o trabalho desenvolvido pela Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC).

De acordo com Silval já existe uma articulação junto ao governo Federal, por meio do Ministério da Justiça no sentido de angariar recursos para a construção de uma nova unidade prisional no estado, com o intuito de amenizar o problema da superlotação nas penitenciárias.

“De imediato tem uma parte da penitenciária Mata Grande em Rondonópolis que dá para ser adequada para receber parte dos presos das unidades que se encontram com mais superlotação, como o caso do Carumbé, cuja capacidade é de 380 presos e está com mais de 1.100 reeducandos”, disse.

O governador afirma que há uma garantia por parte do ministro da Justiça para resolver esse problema de superlotação em Mato Grosso. “Ele me garantiu que vai nos ajudar a resolver o problema da falta de vagas aqui. Nós estamos concluindo um presídio em Juína e um em Pontes e Lacerda. Além disso, também está sendo construída em Várzea Grande uma unidade para jovens infratores, e outra em Peixoto de Azevedo. Nós temos que adequar os espaços, não é possível continuarmos colocando 13 pessoas, num espaço onde só cabem 4”, finalizou.

A população carcerária de Mato Grosso é superior em mais de 100% da capacidade atual. A demanda hoje é de quase 12 mil presos enquanto que a capacidade das 54 cadeias públicas e seis penitenciárias é de apenas 5.670. Um relatório recente apontou que 26 reformas precisam ser feitas urgentemente nas unidades prisionais. Para isso, são necessários investimentos na ordem de R$ 10 milhões. Inclusive, algumas cadeias já foram interditadas.


 






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